REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
O marido da professora Éllida Ferreira, de 26 anos, que foi encontrada morta com pés e mãos amarrados próximo a um córrego na zona leste de São Paulo, teria viajado a Campinas, no interior de São Paulo, para tentar alguma informação da mulher após perder o contato com ela. As informações constam no boletim de ocorrência registrado pelo homem.
Éllida saiu de casa a caminho da rodoviária do Tietê para ir para Campinas, onde a mãe mora. Entretanto, por volta das 19h50 de sábado (5), a mulher teria enviado uma mensagem ao marido informando que estava só com 5% de bateria no celular.
A primeira informação obtida pela Record TV é de que o marido também a encontraria na cidade do interior de São Paulo junto com o filho, de apenas 6 meses.
Entretanto, de acordo com Boletim de Ocorrência, Éllida iria sozinha para Campinas. Sem contato, o homem ligou para a cunhada e mãe da esposa perguntando se a professora havia chegado, mas elas também não tinham notícias.
Na sequência, ainda segundo o B.O, o marido da vítima foi a rodoviária, hospital e uma delegacia da zona leste para saber se a esposa teria passado por algum desses lugares, mas também não teve sucesso.
O homem abriu um boletim de ocorrência ainda no sábado informando o desaparecimento da esposa e, na segunda-feira (7), recebeu a notícia de que o corpo de Éllida havia sido encontrado.
De acordo com a irmã da professora, Victoria Ferreira, o marido dela não compareceu ao velório. Ele estaria muito abalado com o ocorrido. Os dois namoraram por dois anos e se casaram há um e, ainda segundo Victoria, viviam bem, apesar de nunca ter ido à casa da irmã.
Além disso, o homem chegou a desativar todas as redes sociais e desligou o celular. A mãe e a irmã da vítima já prestaram depoimento na delegacia, agora a polícia aguarda ele. O bebê do casal está com a avó paterna. A família de Éllida pede por justiça.
O caso foi encaminhado e é investigado pelo DHPP (DepaDepartamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
*Estagiária sob supervisão de Raphael Hakime
