Roubo em Guarulhos: empresa paga R$ 150 mil de recompensa por pistas
Oito homens roubaram 718,9 kg de ouro, avaliados em R$ 123 milhões, no Terminal de Carga e Exportação do aeroporto. Ninguém foi preso até então

Uma empresa de gestão de risco que presta serviço para um grupo de resseguradoras anunciou, nesta sexta-feira (26), que irá pagar R$ 150 mil de recompensa para quem contribuir na investigação contra os suspeitos envolvidos no roubo milionário de carga de ouro, ocorrido na tarde da última quinta-feira (25), no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Na quinta, um grupo de oito homens armados roubaram uma carga de 718,9 kg de ouro, avaliada em R$ 123 milhões, no Terminal de Carga e Exportação do aeroporto. Os suspeitos utilizaram quatro veículos, dois clonados com identificação da Polícia Federal, para o roubo. Durante a fuga, trocaram de carros em um depósito de material de construção na Vila Nair, na zona leste da capital paulista, e fugiram. Até o momento, ninguém foi preso.
Em coletiva realizada no DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), onde o caso está sendo investigado, a empresa, que faz parte de um grupo mundial de resseguros, anunciou o pagamento para quem contribuir com informações seguras que levem à apreensão da carga e ao esclarecimento e autoria do crime. As denúncias poderão ser feitas através de um canal ligado a SSP (Secretaria Estadual de Segurança Pública).
Um dia antes do crime
A Polícia Civil de São Paulo afirmou que a abordagem ao segurança do aeroporto de Cumbica ocorreu na manhã de quarta-feira (24), na avenida Jacu Pêssego, na zona leste da capital, quando o funcionário levava a mulher para o trabalho e, na sequência, deixaria a filha em uma creche.
Os homens estavam em uma ambulância que seria usada para cruzar o trânsito. Em seguida, teriam pedido que a esposa entrassem na veículo, quando informaram que a mulher seria feita refém — eles estavam no carro da família. A ambulância, que ainda não se sabe se é verdadeira, foi encontrada em Itaquaquecetuba. A mulher do funcionário permaneceu no veículo até um cativeiro e, do local, foi liberada na mesma cidade, perto de um shopping.